quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quando a inspiração falha
E nos deixa a vaguear
No turbilhão de ideias que não temos
A vontade de criar
De inovar, de crescer
Refreada no insucesso do pensamento
O fracasso, a falha,
A procura incessante de palavras
Inimigos primários de quem cria
De quem desperta sensações
De quem vive e sente por frases
E dizeres
E se esquece do mundo em volta
Não relembra as sensações
Nem as emoções de sentir
Em nome das palavras
Ingartas palavras
Que não vêm, desaparecem
Quando tanto são necessárias
Para desenvolver a inspiração
Que não vem!

Dizem que não se deve escrever por obrigação. Mas a necessidade de libertação associada à escrita aparece, e com ela, uma desenfreada volntade de o fazer. Mas não há inspiração. As letras bailam à nossa frente sem conseguirem formar lógica. E ficamos, prostrados, a olhar em redor, à espera que as palvras voltem para nós, para nos darem o descanso da escrita, o desabafo e a libertação. Para nós, que fazemos da escrita o nosso hábito, o nosso melhor amigo e o nosso confidente, escrever é uma obrigação. E, se não o for, torna-se!

Nenhum comentário:

Postar um comentário