terça-feira, 22 de março de 2011

Esta tarde não há frio
E o vento não se sente
O sol aparece no monte
Contentes, lhe sorrimos
E ele sorri p'ra gente

O dever por nós chama
Mas de quem é o dever?
Do corpo que reclama
Por mais uma hora de cama
Ou do que a mente quer fazer

A preguiça espalha calma
A calma apregoa calor
Porquê perder-me nos livros
Nos conceitos e definições
Se estes não chamam o amor

Amor! Esse velho ditado
Que tantos poetas inspira
Que faz do Homem escravo
Tal como fez do cravo
Que a bela rosa admira

E nas entrelinhas me esqueço
Da obrigação do fazer
Aproveito o sol quente
Relaxo a minha mente
Sem me conseguir entender!