Esta tarde não há frio
E o vento não se sente
O sol aparece no monte
Contentes, lhe sorrimos
E ele sorri p'ra gente
O dever por nós chama
Mas de quem é o dever?
Do corpo que reclama
Por mais uma hora de cama
Ou do que a mente quer fazer
A preguiça espalha calma
A calma apregoa calor
Porquê perder-me nos livros
Nos conceitos e definições
Se estes não chamam o amor
Amor! Esse velho ditado
Que tantos poetas inspira
Que faz do Homem escravo
Tal como fez do cravo
Que a bela rosa admira
E nas entrelinhas me esqueço
Da obrigação do fazer
Aproveito o sol quente
Relaxo a minha mente
Sem me conseguir entender!
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