segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

16/01/2011

Existem dias que nos marcam por coisas más, que acontecem a pessoas boas. Existem histórias que nos enternecem e se fazem ouvir para o resto dos nossos dias.
Foi uma história assim que me contaste. A força com lutaste sempre ao seu lado, toda a coragem, todo o carinho. Estou triste, por ele, por ti, por tudo o que vos aconteceu, a vocês, que mereciam tudo de bom. E ao mesmo tempo, sinto o peso do remorso. Vi-te no sábado. Fingi que não te vi, porque estamos meio chateados, não nos falamos há meses. Vi o teu sorriso de socapa e senti saudades da tranquilidade que ele me trazia. Da paz, da força.. E neste dia tão negro, não consigo não chorar contigo, por ti, ou por ele.
Essa história que me contaste durante tantos dias, tantas conversas, tantos desabafos, ficará para sempre comigo, como uma lição de vida, um exemplo a seguir. Não o conhecia pessoalmente, mas sinto que já o ia conhecendo, pela forma intensa como falavas dele, com tanta admiração, respeito e amor.
E estou triste porque não estive contigo, porque não sabia, só soube no fim do dia de hoje. Porque sempre te incuti a viveres intensamente e estares presente na vida dos que te querem bem, e eu não estive contigo neste dias. Mas estou contigo. Estás no meu pensamento, no meu coração, como a grande pessoa que és. E, apesar de tudo, do afastamento, da distância, eu gosto muito de ti. Trago comigo as nossas conversas, e, como tal, a sua memória também. Nunca te cheguei a dizer, mas ele era lindo! Muito, mesmo!
Estou aqui, para ti, a qualquer hora, a qualquer momento, para qualquer coisa. Marcaste-me muito, apesar de te conhecer à tão pouco tempo. Estive triste contigo, mas tudo isso desapareceu. Es o meu amigo, que tanto admiro e tanto gosto!

Gosto muito, muito de ti, Raphael Monteiro *

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